A cidade é conhecida como cidade-presépio devido à sua fundação em 1715, que atraiu bandeirantes interessados na abundância de grãos de ouro, metal que “brotava” da terra no morro conhecido como Batatal. Apenas em 1855 foi elevada à cidade e batizada com o nome atual, que na língua indígena tupi-guarani significa “rio vermelho”. Um outro significado é curioso: viria da corruptela de “pinta-aqui” – exclamação dos garimpeiros ao encontrarem uma pepita de ouro.
Com 308 anos comemorados em 2023, Pitangui se desenvolveu como sede da exploração do metal e de pedras preciosas. Não por acaso, abrigou inúmeras disputas contra os altos impostos cobrados pela Coroa Portuguesa.
Berço de movimentos emancipatórios pela Independência, rica em patrimônio histórico e natural, a cidade conta atualmente com a média de 28 mil habitantes. Distante 127 quilômetros da capital, o município sedia capelas e igreja dos séculos XVIII e XIX, fazendas coloniais, casarões e monumentos históricos.
A memória de outros tempos da cidade é preservada em diversas edificações: o Casarão de Maria Tangará, o Sobrado do Padre Belchior, a Igreja Matriz Nossa Senhora do Pilar, a Capela de São Francisco, a Capela do Senhor Bom Jesus, o Chafariz da Praça, o Instituto Histórico de Pitangui e a Mina da Lavagem. O prédio do Instituto Histórico de Pitangui guarda um dos principais acervos sacros do estado e o mais completo arquivo judicial do Centro-Oeste mineiro.”